Relatoria 1ª reunião – 19/03/2011

Fórum de Estudantes de Pós-graduação da UFPR

Relato I Reunião de 19 de março de 2011

A reunião teve início às 14h10min e foi conduzida pelo mestrando Lucas Barbosa Pelissari (PPGE). Estavam presentes: Lucas, Mestrando PPGE; Flávio, Mestrando de Contabilidade; Ana Paula, Mestranda da Geologia; Raquel, Doutoranda de Administração; Jennifer, Mestranda da Patologia Médica; Daniele, Mestranda da Farmacologia; Leoni, Mestranda da Farmacologia; Frank, Mestrando da Gestão de Informação; Ângela, Doutoranda da Genética; Marcelo, Mestrando PPGE; Patrícia, Mestranda de Ciências Farmacêuticas; Thiago, Doutorando da Física; Letícia, Mestranda da Gestão de Informação; Lívia, Mestranda PPGE; Bruno, Mestrando da Geografia.

A reunião foi iniciada com uma fala do mestrando Lucas, sobre os fatos que fomentaram a iniciativa de se reunir os diferentes programas de pós-graduação da UFPR, dentre os quais foram citados e exame de proficiência em línguas e questões relacionadas às bolsas (como contrapartida da bolsa REUNI etc.).

Em seguida, foi sugerida e aprovada a seguinte pauta:

  • Relato de cada programa;
  • Apresentação da campanha de bolsas da ANG;
  • Listar pautas que possam unificar os estudantes de pós na UFPR (encaminhamentos);
  • Debate sobre a possível criação de uma entidade representativa dos estudantes de pós graduação da UFPR ou um grupo de discussão.
  1. Relato de cada programa

Flávio, do mestrado de Contabilidade, comentou existir um entrosamento nos estudantes, mas ausente entre as turmas do primeiro e segundo ano do mestrado.

Ana Paula relatou que no Mestrado da Geologia há falta de participação e integração entre os estudantes. As reuniões que ocorrem não são devidamente divulgadas e os representantes não repassam os relatos aos demais estudantes.

Raquel, Doutoranda de Administração, admitiu que ao entrar no doutorado percebeu o pouco entrosamento entre estudantes, professores e o colegiado. Como representante discente dos pós-graduandos em seu programa, realizou um levantamento com os estudantes sobre as principais necessidades locais, sendo os principais citados: critérios de seleção de bolsas e definição de orientação de teses. Quanto às teses, em alguns casos o orientador e o tema são escolhidos pela coordenação. Também, organizou junto à coordenação uma lista de atividades que os bolsistas REUNI devem desempenhar com a graduação. Raquel também informou que teve uma reunião com o Reitor Zak Akel para questionar as diferenças entre a contrapartida das bolsas REUNI e CAPES. O Reitor ficou de entrar em contato com o MEC e retornar à estudante, mas não houve resposta posterior.

Thiago, da Física, comentou que a escolha de orientadores também é um problema do programa que faz parte. No passado, quando um professor era descredenciado da pós, seus orientados eram “distribuídos” aos outros professores. Atualmente, quando isso acontece os estudantes acabam por trocar sua linha de trabalho e, em alguns casos, a área de pesquisa. Raquel respondeu que na Administração um professor foi descredenciado ano passado e sua estudante de mestrado permanece até hoje sem orientador.

Letícia, Mestranda da Gestão de Informação, comentou haver divergências entre os professores e linhas de pesquisa do seu programa. Ela também fez um relato de caso: uma estudante possuía uma orientadora e antes da sua apresentação na disciplina de seminários a orientadora entregou uma apresentação pronta para que ela substituísse a da estudante. Depois desse incidente a estudante decidiu trocar de orientadora e em uma reunião entre elas, a mestranda sofreu pressão psicológica para que trancasse o mestrado e, por isso, ficou três meses sem retornar à Universidade, devido medo e trauma. Depois do incidente, a estudante resolveu trocar de orientador. O fato foi informado em reunião do colegiado e ela foi duramente criticada. A mestranda Letícia trouxe o relato para saber se a estudante em questão poderia abrir um processo administrativo com as professoras que a sugeriram parar o mestrado. Raquel lembrou que para entrar com processo administrativo a estudante deve ter elementos para que esteja bem embasada e segura.

Jennifer, da Patologia Médica, comentou que recém ingressou no programa. Em sua opinião, há um bom entrosamento entre os estudantes dos dois anos e o maior problema da pós-graduação é a quantidade de bolsas liberadas nesse ano. Foram distribuídas 8 bolsas (REUNI) para 17 estudantes que passaram.

Flávio lembrou que ocorreu um corte de R$50 bilhões no orçamento do governo e que a requisição de bolsas não garantia o recebimento.

Ana Paula citou que no programa dela há outras modalidades de bolsas, além de CAPES e REUNI, e que todos os estudantes de pós possuem bolsa. Foi questionado sobre as bolsas da Fundação Araucária e a Ângela comentou que na genética eles possuem, mas que quem é vinculado acaba sem receber devido atrasos.

Leoni, do Mestrado da Farmacologia, comentou que em seu programa todos possuem bolsas. Problema maior seria relacionado com o corte de verbas e com a demora na aquisição de material para os experimentos. Ainda, disse haver falta de entrosamento nos diferentes laboratórios e que os representantes discentes não repassam nas informações das reuniões colegiadas.

Lívia, Mestranda PPGE, disse que em seu programa o problema principal é a contrapartida das bolsas REUNI, pois há entendimento que se assemelha a uma prestação de serviços. Ainda, existe um problema de comunicação com a secretaria. A movimentação inicial dos estudantes foi a prova de línguas do processo seletivo, que possuía caráter classificatório, era má formulada e o seu gabarito não era liberado. Lucas, também Mestrando PPGE, explicou a questão de contrapartida da bolsa REUNI. Muitos alunos reclamaram que o auxilio dos estudantes muitas vezes se limitava a cargos de secretaria e não de atuação pedagógica. O outro problema explicado foi a escolha dos representantes discentes, que não se dava por eleição. Atualmente são 5 estudantes eleitos, que se revezam nas reuniões de colegiado. Essa eleição acontece pela metodologia de inscrição de chapas. Além dos citados, foi comentada a falta de integração entre as diferentes linhas de pesquisa.

Frank, Mestrando da Gestão de Informação, considera o processo seletivo do programa do qual faz parte justo. Informou que tomou conhecimento sobre o REUNI recentemente e considera que a contrapartida deve estar inspirada no que ocorre em Universidades do exterior e exemplificou como ocorre em alguns países.

Ângela comentou que na Genética há, principalmente, problemas com verbas para o material. No programa são 4 representantes discentes: 2 que participam de reuniões do Colegiado (pelo período de 1 ano, que pode ser renovado) e 2 com representação no Departamento. Ainda, comentou que os professores perceberam as diferenças entre a contrapartida dos diferentes estudantes com bolsa REUNI, pois alguns ficam responsáveis por atividades mais desgastantes e outros acabam por não desenvolver o mesmo número atividades. Outro problema é a qualificação: o aluno pode fazer a prova de proficiência durante todo o período de pós-graduação e inclusive refazê-la caso seja reprovado e o seminário apresentado sobre a pesquisa não é pontuado.

Marcelo, Mestrando de Educação, comentou que participou do movimento estudantil durante a graduação e esclareceu alguns fatos sobre o REUNI, já que participou do movimento durante o período de implantação na Universidade.

Patrícia, Mestranda de Ciências Farmacêutica, informou que entrou recentemente no programa, por isso não saberia comentar sobre problemas específicos, mas apenas pelo que já pode perceber. O processo seletivo em seu programa possui falhas, inclusive respaldadas no Edital de Seleção, entre as quais se pode citar a proibição de revisão das provas do processo seletivo e falta de divulgação dos critérios de pontuação da entrevista. Comentou haver número insuficiente de bolsas, o que inviabiliza a participação de alguns estudantes devido a dedicação que o mestrado exige. Ainda, disse também não haver uma padronização da contrapartida aos bolsistas REUNI e comentou não haver bom entrosamento entre os diferentes laboratórios.

Thiago, doutorando da Física, comentou que não existem problemas no entrosamento entre os estudantes. Disse, ainda, que foi criada uma lista de discussões, mas que há pouca mobilização estudantil quanto a questões políticas. Ele informou que a UFPR deixou de fazer parte da seleção unificada que ocorre entre diversas Universidades nacionais e agora a seleção de pós será apenas por entrevistas. Comentou não haver problemas com número de bolsas e que o maior problema da pós é o numero de professores e o interesse dos doutorandos tem interesse em ministrar as disciplinas mais básicas para que os professores possam se dedicar em disciplinas mais avançadas.

  1. Após os relatos foi sugerido e aprovado passar para o terceiro ponto de pauta.
  2. Listar pautas que possam unificar os estudantes de pós na UFPR (encaminhamentos);

Lucas ressaltou que entrou em contato com os representantes dos programas que possuem o site divulgado no site da UFPR. Como nem todos os programas possuem site ou divulgam o endereço no site da UFPR, não conseguiu entrar em contato com todos os programas da UFPR. Além disso, ressaltou que os e-mails dos representantes não constam em nenhum site dos programas e, então, propôs que sejam divulgados.

Continuando o assunto da última fala do mestrando Thiago, Ângela comentou ser errado os alunos de pós-graduação darem aula. Thiago mencionou que os pós-graduandos não possuem aptidão em dar aula e saem prejudicados em concursos. Raquel comentou que no programa da Administração os estudantes são responsáveis por 4h/aula da graduação. Disse, ainda, que se os estudantes forem substituir os professores, isso deve ser regularizado e que um problema é que muitos professores não têm claro entendimento sobre a contrapartida do REUNI e os estudantes de pós-graduação acabam por substituir as responsabilidades dos professores.

Lívia explicou a normativa da CAPES que permite que os estudantes trabalhem enquanto mestrandos (pela necessidade que professores de áreas básicas tem em possuir mestrado). Citou que houve uma movimentação para que os bolsistas REUNI tivessem essa mesma possibilidade, mas a resposta do MEC foi que o REUNI é uma política passageira e que por isso não seria viável permitir a mesma possibilidade.

Marcelo explicou que apesar de a CAPES autorizar que o mestrando trabalhe, existem programas que possuem normativas internas que não o permite. Em sua opinião o valor das bolsas que deveria ser ajustado, ao invés de possibilitar que o mestrando trabalhe. Comentou, ainda, sobre alguns professores que lecionam apenas para a pós e se preocupam somente com pesquisa. Para solucionar o problema citado pelo Thiago, sua sugestão é que mestrandos sejam responsáveis por algumas disciplinas optativas.

Lucas reforçou a fala do Marcelo sobre o REUNI e explicou os diversos programas de reestruturação da universidade pública aprovados a partir de 2007 pelo governo: ENADE, Lei de Inovação Tecnológica, PROUNI etc. Ressaltou que todos fazem parte de um grande pacote de reestruturação universitária que precariza a educação pública, sob o pretexto da expansão e da democratização do ensino. A medida do governo expressa na portaria conjunta CAPES/CNPq, de julho de 2010, também está no bojo destas medidas, já que vai na contra-mão da educação pública de qualidade, ao passo que autoriza ao bolsista de pós-graduação a possibilidade de vínculo empregatício como complementação financeira, ao invés de aumentar o valor das bolsas e possibilitar a dedicação exclusiva à pesquisa. O trabalho do pós-graduando não é visto como trabalho produtivo, o que faz o pós-graduando perder diversos direitos como a 13ª bolsa e o FGTS, por exemplo.

Ângela propôs unificar as questões e critérios de bolsas. Thiago relatou que houve um acordo na coordenação do seu programa definindo que quem tem bolsa não pode trabalhar. Comentou que o estágio em docência não satisfaz a necessidade dos alunos, porque não há critério da atuação nas disciplinas. Frank complementou que mesmo sem bolsa reuni, existe o mesmo problema da contra-partida, e destacou que deveríamos chegar a um formato para propor à universidade, para excluir a possibilidade de desvios dessa contra-partida, ainda disse que não temos representação suficiente nesta reunião para formar um fórum, mas podemos abrir a discussão. Letícia apoia a proposta. Lívia ressaltou que das próprias falas dos presentes é possível notar que existem especificidades de cada programa que devem ser respeitadas e que na verdade o encaminhamento seria fazer uma proposta do que não deveria acontecer. Frank propôs então que façamos uma consulta ampla aos alunos e criar um grupo do Google para que possamos nos comunicar. Marcelo ressaltou que o grupo só não funciona, tem que haver espaços reais. Letícia quais são os pontos a priorizar que nos une: contra-partida e propôs a consulta aos estudantes para levar a uma plenária.

Lucas concordou que a questão da contra-partida nos unificou, e, em relação ainda a ela, destacou que temos discutido bastante no programa de educação sobre o tema e na sua opinião a contra-partida não deveria acontecer, pois o próprio trabalho de dissertação e tese já é uma contra-partida. Essa contra-partida nesses moldes vem nesse pacote do Reuni. Mas para que o nosso trabalho seja uma contra-partida são necessárias as condições materiais. O valor de bolsa, é outro ponto que de unificação e os critérios da contra-partida, são dois pontos de unificação mas não só valor da bolsa e sim as condições de trabalho.

Encaminhamentos feitos foram: lista de emails e criação de um grupo do google (Marcelo ficou responsável) e marcar uma data para a próxima reunião presencial. Lucas lembrou que um setor que não chegamos são os residentes, e pediu que quem tiver contato com esses alunos ajude a conversar com eles. Marcelo lembrou também dos alunos das especializações.

Próxima reunião: 9 de abril, 14hrs ,sala 709 (Dom Pedo I, Reitoria).

Pauta: Bolsas e contra-partida.

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41 Responses to Relatoria 1ª reunião – 19/03/2011

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